Hoje vi uma resenha que me deixou muitíssimo feliz. A resenha super detalhada foi feita por Henri do blog Na Minha Estante, um cara super gente boa. Vamos a ela?
Para acessar a resenha na íntegra, basta acessar aqui:
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Resenha: Épico e Viciante
''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse:
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Alf é apenas um garoto normal, estudando numa escola normal, vivendo num mundo normal. Contudo, uma tempestade e uma súbita sonolência alavancam Alf para um mundo de aventuras e batalhas intensas. O mundo: um continente dividido em porções de terra denominadas Territórios.
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Cada Território possui um governante intitulado Marquês. Uma grande guerra está explodindo quando Alf acorda numa cama confortável num castelo. Neste novo mundo, Alf faz novas amizades e aprende sobre Espíritos, entidades elementais que emprestam seus poderes à seres humanos merecedores através de pactos. Um General avança com suas tropas sobre o Território do Fogo e Alf deve combatê-lo. Embarque nesta aventura alucinante com guerras, amizades e lágrimas. Assim é Territórios: O Cinturão de Fogo.
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Cada Território possui um governante intitulado Marquês. Uma grande guerra está explodindo quando Alf acorda numa cama confortável num castelo. Neste novo mundo, Alf faz novas amizades e aprende sobre Espíritos, entidades elementais que emprestam seus poderes à seres humanos merecedores através de pactos. Um General avança com suas tropas sobre o Território do Fogo e Alf deve combatê-lo. Embarque nesta aventura alucinante com guerras, amizades e lágrimas. Assim é Territórios: O Cinturão de Fogo.
O que eu achei?
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Em primeiro lugar, antes de começar a resenha, eu quero me desculpar pela falta de posts nos últimos dias. Eu sei que eu já tnha avisado para vocês que quando as minhas aulas na faculdade voltassem eu não saberia muito bem como dividir o meu tempo... Mas isto não é desculpa! Neste meio tempo, já li três livros diferentes, e nenhum deles ganhou resenha aqui no blog.
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Entre estes livros, o primeiro que eu acabei e só agora resolvi cumprir com as minhas responsabilidades de blogueiro, foi justamente ''O Cinturão de Fogo''.
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Nem sei como explicar como fiquei feliz quando o autor da série ''Territórios'', o André de Lima, me ofereceu a parceria. Pois, desde que vi a capa deste volume pela primeira vez, eu não me contive de curiosidade.
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O livro conta a história de Alfonso, um adolescente comum, que vive em um grande continente paralelo ao nosso. Anteriormente, este mesmo continente era dividido em 5 ''Territórios'' - do Fogo, da Água, da Terra, do Vento e da Lua - e antes de ser instaurada a era de paz e calmaria vivida pela geração de Alf (como o protagonita é conhecido pelos seus amigos). estes ''Territórios'' viveram um longo período de Guerras - todas elas originadas pelo ambicioso e cruel regente do Território da Lua, o Marquês Tiranus.
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Para Alf, toda esta história de batalhas sangrentas e lutas constantes pelo poder não passavam disto: uma velha história. Só que toda a vida do rapaz muda completamente quando - durante uma aula particulamente chata - ele adormece e, de repente, acorda vários anos antes, em plena Guerra do Continente e, ainda por cima, sendo um jovem governante de um dos vilarejos do Território do Fogo.
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O que eu posso dizer da narrativa do André de Lima é que ela é viciante. O livro é pontuado por capítulos pequenos e ágeis, que nos prendem páginas à fio - e, quando percebemos, já chegamos na metade da história. Confesso que gostaria de saber por quê o Alf voltou no tempo, mas creio que a falta de explicação se deve muito mais por ''O Cinturão de Fogo'' ser o início de uma série do que por uma falha do autor.
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Eu também gostei MUITO da mitologia criada pelo André, repleta de lendas e histórias fascinantes. Algumas coisas, como a divisão do Continente, e os dons que os antigos possuíam através dos ''Pactos com os Espíritos Elementais'', me fizeram me lembrar do desenho ''Avatar'' e do animé ''Naruto''. Mas não é nada que chegue a ser considerado um plágio - na verdade, acho que nem chega perto disto. Pois o que fez toda a diferença foi, justamente, como o autor soube re-inventar a constante luta entre os elementos da natureza, e o poder que eles influem em cada pessoa - chegando a ser mais plausível e interessante do que nos exemplos citados.
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Apesar do livro ser muito bem escrito, pude constatar alguns pequenos erros de digitação, como palavras ''comidas'' ou repetidas. Mas nem isto interfere muito na leitura. Até por que, a única coisa que poderia relamente ser um problema, na verdade acabou se transformando em um certo charme da história - que eram as falas ''floreadas'' dos personagens do passado.
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Na verdade, a única reclamação que eu tenho à fazer de ''O Cinturão de Fogo'' é a forma como ele acaba... Não que o desfecho da trama deixe a desejar, mas nos apegamos tanto aos personagens da história que, quando se chega à última página, nós não queremos que ela acabe.
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Tudo o que me conforta neste momento é que eu sei que ainda teremos mais livros sobre o Alf e as lutas entre os Territórios... Só espero que o André de Lima escreva o próximo volume o mais rápido possível.
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O Ponto Alto
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''Cinturão de Fogo'' é um livro que não possue apenas UM ponto alto... Ele possui VÁRIOS. Definitivamente, André de Lima conseguiu entrar para o Hall dos poucos autores que conseguem introduzir cenas de ação em sua história sem que pareçam forçadas - algo MUITO difícil no últimos tempos, infelizmente.
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Não dá para escolher uma, muito menos explicá-las - pois, se eu fizesse isto, a resenha seria ENORME. Mas o que eu posso dizer delas foi que eu consegui mergulhar nelas literalmente. As cenas de batalhas são tão visuais que algumas descrições chegam a ser Cruéis. Mesmo aquelas que parecem ''bobas'', como quando o Alf luta contra o Dustan, ou quando os dois (e os outros alunos do castelo onde o protagonista vai parar) treinam para enfrentar o cerco do Território da Lua, nó nos seguramos na cadeira - não conseguindo desgrudar os olhos das páginas um minuto sequer.
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Ah, e para não me esquecer... Muitas das cenas envolvem fogo. MUITO Fogo!!! *-*
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Momento Desnecessário
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É, o momento mais difícil da resenha... Até por que, por mais que eu tenha AMADO o livro (como foi o caso de ''O Cinturão de Fogo'') é inevitável eu encontrar um ''Momento Desnecessário'' durante a leitura.
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A escrita do André de Lima é bastante direta (cada capítulo TEM a sua devida importância na história) mas houve uma cena em que eu sinceramente achei que ficou um pouco fora de contexto - que foi quando o Alf e o Bael tentam preparar uma ''cura'' para a tristeza que a personagem Emma passava. Foi uma parte até divertida de se ler, eu confesso, mas ela ficou um pouco sem sintonia na história, já que o livro finalmente entrava no rumo da guerra dos Territórios, o que pedia um pouco mais de seriedade na narrativa (sem falar que o motivo da ''tristeza'' da Emma era bastante óbvio, só o cego do Alf que não via...).
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Quem me conquistou?
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Apesar de falar pouco, quem me ''conquistou'' durante a leitura do livro foi o Dustan. Ele é um cara mais de ação do que de palavras, mas sempre quando abre a boca, nós sabemos que será algo importante. Ele sente prazer em lutar, mas mais ainda em proteger os amigos. Gostei muito da construção do personagem e de como a amizade dele com o Alf foi estabelecida. Hoje em dia, são poucos os exemplos de personagens ''Bad-Ass'' masculinos (''muito obrigado'', Edward Cullen), e tenho a alegria em constatar que o André de Lima conseguiu criar um.
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Quem eu odiei?
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Eles não aparecem muito, mas quem eu REALMENTE odiei em ''O Cinturão de Fogo'' foram o Pai e a Irmã do Alf. Os dois são implicantes ao extremo, e fazem da vida ''real'' do Alf um inferno. Juro que, depois dos primeiros capítulos, fiquei me perguntando como um pai pode tratar um filho de forma grotesca - por mais que eu tenha noção de que, às vezes, isso realente aconteça. Não ficou claro neste livro por que os dois tratam o protagonista TÃO mal, mas tenho uma ligeira desconfiança de que tenha algo algo a ver com a história principal... Por isso faço um apelo para o André de Lima: POR FAVOR, lance logo o segundo volume de ''Territórios''.
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A Capa
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Antes de conhecer sobre o quê a história falava, o que me chamou mais a atenção em ''O Cinturão de Fogo'' foi a sua capa. Apesar de ser bastante simples, o vermelho vivo das labaredas em contraste com o título me deixaram hipnotizado. Alguns capistas brasileiros deveriam aprender com a Andréa Melo que ''capa bonita'' nem sempre significa ''capa abarrotada até o teto de informações''... Por isso dou para ela ''Oito Pactos com os Epíritos Antigos'' pelo belíssimo trabalho.
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Minha Playlist
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Música: Keep Holding On - Artista: Avril Lavigne
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FINALMENTE encontrei um livro que fosse digno dessa música... Até por que, eu AMO ''Keep Holding On'', e eu nunca perdoei a Avril por ter escrito uma música tão bonita para um filme tão ''trash'' como foi a adaptação de Eragon (cruzes, até hoje não vi adaptação TÃO ruim quanto esta!!!). Mas eis que chega ''O Cinturão de Fogo'' e muda este padrão.... Pois ao meu ver , assim como a canção, os temas principais do livro são o valor que damos às nossas amizades e o que poderíamos fazer por elas - Muito mais do que as cenas de Fantasia ou as Batlhas Épicas.
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TÍTULO: O Cinturão de Fogo
SÉRIE: Territórios
AUTOR(A): André de Lima
EDITORA: Independente
NOTA: 8,5
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Gostaram da resenha? Eu também XD
Um grande abraço e lembrando que a promoção "Meu aniversário, seu presente" está apenas esperando o blog atingir os 300 seguidores para acontecer o sorteio. O que você está esperando? Divulgue para seus amigos e inimigos.
Mto legal!
ResponderExcluirMais uma resenha rasgando elogios sobre o seu livro! *.*
Parabéns!
Cada vez eu fico mais curiosa.
BjoO
Pri
Entre Fatos e Livros